28 ANOS DE CASAMENTO - MAIO DE 2012




salmo 28




1  A TI clamarei, ó SENHOR, Rocha minha; não emudeças para comigo; não aconteça, calando-te tu para comigo, que eu fique semelhante aos que descem ao abismo.
2  Ouve a voz das minhas súplicas, quando a ti clamar, quando levantar as minhas mãos para o teu santo oráculo.
3  Não me arrastes com os ímpios e com os que praticam a iniqüidade; que falam de paz ao seu próximo, mas têm mal nos seus corações.
4  Dá-lhes segundo as suas obras e segundo a malícia dos seus esforços; dá-lhes conforme a obra das suas mãos; torna-lhes a sua recompensa.
5  Porquanto não atentam às obras do SENHOR, nem à obra das suas mãos; pois que ele os derrubará e não os reedificará.
6  Bendito seja o SENHOR, porque ouviu a voz das minhas súplicas.
7  O SENHOR é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; assim o meu coração salta de prazer, e com o meu canto o louvarei.
8  O SENHOR é a força do seu povo; também é a força salvadora do seu ungido.
9  Salva o teu povo, e abençoa a tua herança; e apascenta-os e exalta-os para sempre.




Comentário da página do google.
Este Salmo de Davi divide-se em clamor (v. 1-5), adoração (v. 6) e testemunho (v. 7- 9).
O salmista roga ao Senhor porque confia n’Ele. A confiança do salmista deriva do amor e da fidelidade de Deus, atributos inabaláveis. O amor e a fidelidade de Deus fazem com que o salmista O compare a uma rocha, a um rochedo.
Davi roga a Deus que o ouça, que não ignore as suas súplicas para que a sua sorte não se equipare a dos que descem à cova. Embora Davi tenha explicitado que se não fosse atendido por Deus haveria de ser semelhante aos que descem à cova, ele não apresenta seus problemas pessoais.
O salmista reitera o seu pedido: que o Senhor simplesmente o atendesse, quando clamasse, ou quando levantasse as suas mãos na direção do templo ( Sl 28:2 ).
Do verso 3 ao 5 o salmista passa a enumerar as suas petições.
“Não me arrastes com os ímpios e com os que praticam a iniqüidade” – O salmista não pede carros, cavalos, guerreiros, riquezas, mulheres, reinos ou vitórias sobre os seus inimigos em redor, antes que o Senhor o justifique. Como? Ora, como sabemos, Deus é santo e justo. Para Deus não deixar o salmista perecer com os pecadores é necessário que Deus o justifique. Quando o salmista diz: “Não me arrastes com os ímpios”, é um modo de o salmista pedir a Deus que não lhe impute pecado ( Sl 32:2 ).
Quem são os ímpios e os que praticam a iniqüidade? Seriam os filisteus? Seriam os gentios? Não! O salmista aponta quem são os ímpios e os que praticam a iniqüidade: são aqueles “...que falam de paz ao seu próximo, mas têm mal nos seus corações” ( Sl 28:3 b).
Havia muitos compatriotas do salmista que utilizavam o nome do Senhor, o Deus de paz, para falarem e relacionarem-se com o próximo. - Shalom! Shalom! Porém, para eles não havia paz "Não conhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortuosas; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz" ( Is 59:8 ). É por isso que Jesus alerta: “Nem todo o que me diz: Senhor! Senhor! Entrará no reino dos céus...” ( Mt 7:21 ). Embora muitos falem de paz, o problema deles esta no coração "Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim" ( Mt 15:8 ).

Observe que é próprio aos ímpios falarem de paz, porém, através do profeta Isaias Deus dá o alerta: "Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus" ( Is 57:21 ). Jesus demonstra esta mesma verdade ao declarar: "Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca" ( Mt 12:34 ); “...que maquinam maldades no coração e vivem projetando guerras. Aguçam a língua como a serpente; o veneno das víboras está debaixo dos seus lábios” ( Sl 140:2 -3). Falam de paz, mas para ele não há paz. Clamam: Senhor, Senhor, porém, o coração está longe de Deus. Os ímpios, ou os que praticam a iniqüidade, embora falem em paz, para eles não há paz, visto que a boca fala do que há em abundância no coração.

“Dá-lhes segundo as suas obras e segundo a malícia dos seus esforços” – É estranho quando lemos o salmista pedindo ao Senhor que recompense os ímpios segundo as suas obras. Este comportamento não é um tipo de maldade da parte do salmista? Não!.....